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Travessia SUP Parte 1 – 118km de Stand up Paddle das Bahamas para a Florida
21 de junho de 2018 By  Adriano Teles With  7 Comments
In  Competição  /  Diário

Leitura de 8 min

O fundador da Kamon CrossFit, Adriano Teles, conta como foi atravessar de SUP (Stand-up Paddle), 118km, em 15h24, das Bahamas para a Florida.

O trecho abaixo é a narração pelo próprio Adriano.

PARTE 1 – HOMEM AO MAR

No dia 10 de abril de 2018, após a gravação de uma entrevista de negócios para o @kamonbusiness, o entrevistado, empreendedor e grande amigo, Paulo Octavio, mais conhecido como PO (Pê-ó), comentou comigo:

P.O. – “Lembrei de uma parada que tenho certeza você vai se amarrar!”
A.T. – “O quê?”
P.O. – “Em junho, vai rolar uma travessia de SUP (Stand-up Paddle), das Bahamas pra Florida, o que você acha?”
A.T. – “[email protected]@lhooo!!! Muito Irado!!! Mas… são quantos km?”
P.O. – “120!”
A.T. – “Cen-to e vin-te? O quê? Tá maluco? Acho irado, mas 120km não dá não…”

Minha primeira reação foi achar o conceito muito legal, mas a distância, impossível.

Minha segunda reação foi ser mais racional e seguir fazendo algumas perguntas para entender essa história.

Algumas perguntas depois, descobri duas coisas. Primeiro: já tinha sido feito, então, não era tecnicamente impossível. Segundo: essa travessia fazia parte de uma campanha para levantar fundos para uma instituição, Piper’s Angels, para ajudar crianças portadoras de Fibrose Cística.

Se tratava de um evento beneficente chamado Crossing for a Cure (Travessia pela Cura). Cada pessoa que quisesse se inscrever na travessia deveria arrecadar no mínimo US$ 1000, 100% destinados a Piper’s Angels. Em troca, o evento daria suporte, principalmente de comida, hidratação e apoio de barco. Todo o suporte foi financiado por patrocinadores.

Somando esses dois pontos ao fato do lugar ser espetacular, falei pro PO: “Kamon! Topo! Vamos nessa!”

No dia seguinte, comecei a adicionar ao meu treino regular de CrossFit uma parte específica para a travessia, principalmente para acumular volume de treino para membros superiores e equilíbrio. Treinei muito no SkiErg e usei discos de equilíbrio e balance board.

Cerca de 100 pessoas se inscreveram, sendo que a maioria optou por fazer revezamento com outros remadores. Eu optei por fazer a travessia solo, ou seja, sem revezar com ninguém, mas ainda sim fazendo parte da equipe de 4 pessoas da Pump’n’Paddle, criada pelo PO e sua esposa Hannah, composta por nós três e pelo Jordan, amigo e colega de trabalho do PO.

A missão era simples, porém, nada fácil: sair de Bimini, nas Bahamas, e ir até West Palm Beach/Lake Worth, na Florida, Estados Unidos, remando um total de 120km.

Os remadores foram separados em grupos e a partir das 00:10 de sábado, 16 de junho de 2018, uma leva dos remadores partiu rumo à Florida.

O PO perguntou: “Iaí, vai querer revezar? Se no meio sentir que precisa, de boa, a gente reveza, a Hannah vai estar no barco e está disposta a ajudar”. Respondi: “Vou solo. Me preparei para ir solo. A decisão de revezar ou ir solo, para mim, tem que acontecer antes da largada. Se eu deixar para decidir isso no meio do caminho, as chances de eu acabar revezando serão de 99,9%, já que com certeza em algum momento meu corpo vai clamar por um break mais longo. Preciso ter em mente que não existe plano B. Minha estratégia é simples: o que quer que aconteça, continuarei remando. Vou conversar comigo mesmo: ‘Cheguei na praia? Não? Então continue remando.'”

Fomos o último grupo a sair. Na água, saímos eu, PO e Jordan. No barco tínhamos: Hannah, Alan (pai da Hannah) e Cody, nosso capitão.

Saímos às 00h46 de 16/06/2018, na escuridão total. Vestíamos um colete amarelo fluorescente e refletivo, e um sinalizador vermelho pendurado no pescoço. A visibilidade era mínima e seguíamos nosso barco de apoio, identificado por três pontos de luz vermelhos. A meta era ficar perto do barco, pois facilmente poderíamos nos perder de vista.

Saímos bem lento, com tranquilidade, para nos acostumarmos com a remada na escuridão, com a melhor formação para seguirmos o barco e para não nos chocarmos uns nos outros, o que aconteceu centenas de vezes. Sem querer, a gente até derrubou um ao outro… Ooops. Outro motivo que afetou nossa velocidade foi que não havia vento ou corrente a favor.

E lá eu fui, para a minha segunda vez que remava no mar na vida. A primeira havia sido 14h antes, por 5 minutos, na prancha emprestada de um colega remador que se ofereceu quando soube que eu iria fazer a travessia sem nunca ter remado no mar.

Logo na primeira remada da travessia, reparei que minha puxada na água estava estranha. Achei que ainda precisava me acostumar com o remo, já que eu nunca havia remado com ele na vida. A primeira vez que usei a prancha e o remo da travessia foi quando largamos. Sim, não tive tempo de testar, nem a prancha, e nem o remo que usei na travessia. Eram equipamentos alugados na Florida, que o PO arrumou e que foram de barco pras Bahamas. Eu fui de avião com a Pa e nosso filho, o #FofoLeo. No Brasil eu estava treinando no lago e com equipamentos diferentes, mas também alugados e que ficaram no Brasil.

Quando tive certeza que o problema não era eu e sim o remo, eu já estava ficando muito para trás, fazendo um esforço relativamente alto para aquelas condições e pensando: “[email protected]@lho, vai ser foda remar 120km desse jeito. [email protected], continua remando!”. Começava ali o meu monólogo interno, apelidado de #mindzed por um brother – salve Broning!

O PO gritava para eu acompanhar o ritmo e eu respondia que estava tentando, mas que estava foda… já estava suando muito. Depois de uns 20min, pedi para o barco me esperar para ver se dava para eu arrumar o remo… aparentemente, havia conseguido.

Alguns minutos depois, o remo entortou de novo, e depois de novo… foi então que percebemos que o problema poderia ser os parafusos, que não davam para enxergarmos na escuridão. Eram os parafusos. Que bom, havíamos descoberto o problema. Paramos para apertar os parafusos, mas não tínhamos uma chave no barco para isso. Ooops de novo!

Nesse momento, olhei pro relógio e celebrei que já tínhamos coberto 3% da prova. Uhulll!!!

Procuramos alguma coisa para improvisar e conseguimos dar uma apertada mais ou menos com a chave da porta lá de casa.

Enquanto isso, nosso capitão, Cody, vendo que em tão pouco tempo já tínhamos problema, se comunicou por rádio com outros barcos de apoio e achou um perto que pudesse nos emprestar uma chave.

Remamos por alguns minutos até alcançarmos o outro barco, que pacientemente nos esperou, e que guiavam o Kris e o Murphy, que faziam a travessia em revezamento de hidrobike. Problema resolvido!

Nisso, havia se passado 57min e só tínhamos remado 5km. Ou seja, nesse ritmo, levaríamos mais de 24h para fazer a travessia, tempo maior que as 18h máximas permitida pela organização do evento. Seguimos tentando tirar o atraso.

Foi um alívio remar com o remo consertado. Minha confiança para continuar tinha aumentado depois desse contratempo.

Procuramos apertar mais o ritmo e aproveitar o rastro do barco. O Jordan seguia firme no ritmo do barco e sem quedas, o PO ainda estava se acostumando a remar na escuridão e caia muitas vezes. Equilibrar a noite é um pouco diferente, já que não temos ponto fixo no horizonte, o que ajuda muito de dia. A Hannah tinha contado 19 quedas do PO, só na primeira hora. Eu também tinha caído, 2 vezes, mas o meu problema era me posicionar para aproveitar o rastro do barco, e aí, eu ficava para trás.

O PO caiu com menor frequência depois que amanheceu, mas ainda sim, muitas vezes. Provavelmente perto de uma centena de vezes. Eu caí muito também, mas mais para a casa das dezenas de vezes. O Jordan caiu bem pouco, remou bem sólido! Lá para as 10h de prova, o PO exclamou: “Não importa quantas vezes você cai, mas quantas você levanta.” A gente riu e isso nos serviu de mantra para cada queda. Levantamos todas as vezes!

Nas primeiras 3h, nosso ritmo foi bem baixo, com muitas quedas e pouco aproveitamento do rastro do barco. Já havíamos parado também para beber água, tomar uma dose de eletrólitos e comer um pouco. Até então, eu tinha comido meio sanduíche de pasta de amendoim com geleia de morango. A ideia era comer um pouco a cada 2-3h, para ir acumulando energia aos poucos, sem ficar com fome e nem precisar comer muito de uma só vez, o que poderia nos deixar cheios e passando mal. Além disso, ficar com o estômago vazio poderia nos deixar enjoados em alto mar.

Na verdade, eu só comi a metade do sanduíche porque comecei a ficar enjoado para comer o restante. Mas aí já pedi água, levantei na prancha e segui viagem, sem deixar que a sensação de enjoo tomasse conta de mim.

Depois de 15km, conseguimos entender melhor uma formação para nós três, sem nos chocarmos tanto e aproveitando melhor o rastro do barco. Finalmente conseguimos imprimir um bom ritmo! Celebrei que havíamos completado mais de 10% da prova.

Depois de 30km, conseguimos ficar bem focados, sem quedas e imprimimos nosso melhor ritmo até o momento, foi uma vitória, ficamos surpresos e empolgados, nossa formação tinha sido perfeita. Mas logo depois, o ritmo voltou a diminuir, com uma formação não ideal e mais quedas.

Eu estava usando um relógio com GPS e monitorava a todo o tempo nossa distância, tempo e ritmo. Havia programado ele para criar voltas a cada 4km, assim, após 30 voltas, teríamos feito 120km e concluído a travessia. Já estávamos na 8ª volta, ultrapassando 25% do percurso.

Quando completamos 40km, estávamos em um ritmo médio acumulado de 6,3km/h, ou seja, se o mantivéssemos, levaríamos 19h para completar a prova. Só tínhamos 18h. Foi quando tivemos que nos reunir para discutir essa questão. Conversamos que estávamos indo bem, mas seria impossível terminar se nos mantivéssemos assim até o final.

Para continuar lendo, clique aqui (Parte 2)!

adriano teles
Adriano Teles
Fundador, editor-chefe, gerente de negócios e responsável pelo planejamento anual de treinos da Kamon CrossFit . É formado em Computação e Educação Física com pós em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo. É CrossFit Level 2 Trainer com mais de 10 cursos de especialização, incluindo Psicologia Positiva (University of North Carolina) e Combat Mindset and Mental Conditioning Specialist Course (Krav Maga Global).
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Adriano Teles <div>Fundador, editor-chefe, gerente de negócios e responsável pelo planejamento anual de treinos da Kamon CrossFit . É formado em Computação e Educação Física com pós em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo. É CrossFit Level 2 Trainer com mais de 10 cursos de especialização, incluindo Psicologia Positiva (University of North Carolina) e Combat Mindset and Mental Conditioning Specialist Course (Krav Maga Global).</div>




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